Dive into a world of creativity!
No futuro, quando a civilização acabar, ninguém nunca vai saber que nós amamos, estamos tão longe que parecerá que nunca nos conhecemos. A única prova que nós existimos é nós, as pessoas que ouviram e os poemas que escrevi. . Talvez, se ninguém mais soubesse, seria mais fácil. Mas eu jamais negaria ao mundo uma chance de te conhecer do jeito que te conheço. Sempre amei (sempre amarei)seus olhos de café e seu dentinho separado
Toda vez que eu faço café fora do automático, eu coloco uma colher a mais para ficar mais perto da cor do seus olhos
Quando você abrir minhas entranhas, me diga a cor das minhas entranhas. Sera amarela, como os girassois de Van Gogh, azul como o céu, ou verde como a grama? Sera que minha tentativa tola e suicida de ter cores novamente funcionou?
As risadas
O dedo em minha direção
Os xingamentos
Os julgamentos
A lagrima nunca derramada
Ou a lagrima que desce com outras
Como uma avalanche
Que basta uma frase
Para desmoronar
Eu não lembro agora
Talvez nunca lembre
Mas eu sinto no meu osso
Na minha nuca
Nas minhas vísceras
Cada palavra
Cada risada
Cada olhadinha
Eu nunca lembrei
Mas nunca vou esquecer
Sempre com medo
De algo que não sei o que é
Acho que você é umas das coisas mais incríveis do mundo
Por mim, você virava a única maravilha do mundo
Mas eu ficaria enciumada, de todos esses turistas
Sempre visitando e tirando foto
Pode ser estupido, mas eu trancaria as portas na cara deles
E mandaria eles tirar foto da mulher do capeta
As vezes, sinto muito raiva de mim mesma, por não conseguir pintar, desenhar, ou fazer uma escultura dela, tenho medo do destino tirar ela de mim e eu esquecer dela, ainda bem que sei um pouco de palavras, imagine, esquecer seu rosto, ou não lembrar de seus cabelos escuros. Se um dia, algum infortúnio, ela partir antes, e eu não perder meu coração imediatamente, eu vou ler meus poemas, e vou lembrar para sempre